ORE E O CLIMA VAI MUDAR! (Lc 7,8 e 9)


O clima determina tudo a nossa volta. O Clima determina o que comemos o que vestimos, hora de dormir, hora de acordar, permanência em determinados lugares, hora de sair, hora de voltar...
Se estiver um clima de chuva então vestimos determinadas roupas, comemos determinados alimentos, saímos mais cedo de casa por conta do trânsito mais lento. Se estiver um clima de sol dificilmente vamos desejar tomar uma caneca de chocolate quente, ou seja, tudo muda outra vez. Assim é em nossa vida espiritual. Precisamos estar atentos a isso, pois o nosso inimigo procura investir toda a sua maldade para criar um clima hostil que avança sobre nós com impossibilidades.
Observando com atenção os textos sinóticos (Mateus, Marcos, Lucas e João), vamos dar passos para ter uma compreensão, seguida de uma atitude coesa diante das adversidades e desafios em nossa caminhada e construção de vida. É mister que entendamos que as dificuldades revelam a nossa própria essência. E que essência seria essa?


“O CARÁTER DE CRISTO AGINDO EM NÓS E ATRAVÉS DE NÓS!”

Você pode estar enfrentando enormes desafios nas mais variadas esferas de sua vida, mas quero te convidar a passear comigo em alguns textos bíblicos para perceber o que Jesus enfrentou e como reagiu diante das adversidades, afrontas, traições e acusações. Perceba...

“Jesus teve contras si uma multidão de demônios, seus amigos e concidadãos, a religião instituída.”

Em Lucas 7:19-23, podemos ver João Batista o maior dentre os nascidos de mulher, enviando seus discípulos para perguntar a Jesus, se ele era quem dizia ser ou se eles deveriam esperar por um outro Jesus que viria posteriormente. João Batista havia sido afetado pelo clima de duvidas gerado pelo diabo. O objetivo do inimigo era afrontar a Jesus, fazer com que seu coração fosse tomado por sentimentos como ira e decepção em relação a João, mas Jesus fez com que os discípulos de João vissem as maravilhas que Ele fazia e que o coroava como único salvador. Jesus não caiu na armadilha do diabo.
Em seguida O inimigo tentou manipular a natureza para atacar e confundir os discípulos de Jesus. Em Lucas 8:22-25 vemos a base para essa afirmação. Jesus estava em um barco num lago com seus discípulos e enquanto Jesus dormia veio um forte vendaval sobre o barco e esse estava sendo inundado, Jesus permanecia dormindo enquanto seus discípulos estavam apavorados. O que você pensaria sobre Jesus se estivesse no barco, naquela hora de aparente perigo? (certamente não teria tido uma atitude diferente da que os discípulos de Jesus tiveram)
A bíblia diz que Jesus repreendeu a violência das águas e o vento. Na verdade Jesus estava confrontando a ação dos demônios. Jesus usou a sua autoridade ao invés de se unir ao grupo dos apavorados.
No verso 37, vemos que ao chegar em terra firme um homem endemoninhado, que viva sem roupas e constantemente nos cemitérios, homem que carregava em si uma legião de demônios, veio até Jesus, e foi liberto diante de todo o povo. Logo em seguida esse mesmo povo que havia testemunhado o que Jesus fez, o expulsou daquela cidade. Mais uma vez satanás havia gerado um clima de confusão e medo no povo. Jesus não desistiu de seu chamado, enfrentou a rejeição, saiu daquela cidade, seguiu seu caminho e na próxima cidade em que entrou curou uma mulher que sofria a doze anos com uma doença grave e ainda ressuscitou uma garotinha. Como você se sentiria se estivesse na pele de Jesus?
Em Lucas 9:40, Jesus Enfrentou também o fato de ver nove de seus discípulos vencidos por apenas um demônio. Isso simbolizava a falta de comunhão e fé de seus discípulos, sua equipe principal. No verso 46, Ele sentiu também a dor de ver seus discípulos disputando quem seria o maior dentre eles, isso representava uma total inversão dos valores ensinados por ele. Nos versos 54-56, Jesus é obrigado a repreender seus discípulos, pois eles queriam matar um grupo de samaritanos que não quis recebê-los. Atitude essa, completamente inversa ao aprendido na convivência com Jesus.
Podemos perceber que a forma como Jesus repreendeu seus discípulos revela que Ele havia identificado a ação de satanás sobre sua Equipe. Em todos esses ataques arquitetados por satanás contra Jesus, percebemos o objetivo principal do inimigo, que era impor um clima hostil contra Jesus, e esse clima queria aprisionar Jesus, não apenas fisicamente. Perceba que era uma guerra na alma de Jesus, nos sentimentos de Jesus. O clima espiritual é estabelecido em nosso coração, é dele que vem as escolhas e decisões que revelam a que clima estamos seguindo.
O inimigo pode dominar alguns territórios, pode ser até convincente apresentando relatórios de derrota, mas ele perde essa vantagem quando o clima espiritual muda pelo poder da oração. Jesus fez isso o tempo todo. Em tudo que enfrentou, o fez orando, praticando a palavra, buscando comunhão com Deus. Ele conseguia driblar o clima hostil do inimigo trilhando o caminho da santidade e da comunhão com Deus. Jesus orava e o clima mudava, Jesus via nas impossibilidades uma oportunidade de obedecer em fé, e assim o inimigo era vencido dia após dia.
Talvez hoje você esteja enfrentando um clima hostil, talvez pareça que tudo que você busca fazer certo, surte um efeito contrário, talvez pareça que não adianta fazer o que é certo. Mas eu quero lhe dizer que reações de fé são frutos de ações de oração. Reação não pode ser controlada, mas ações sim!
Ore, invista tempo na presença de Deus, faça disso uma ação continua e logo você terá incontroláveis reações de fé. Foi isso que Jesus fez e quebrou o clima hostil do inimigo. É isso que você deve fazer para gerar o clima favorável para as vitorias e testemunhos que o Senhor já separou para você. Portanto, siga a Jesus, faça o que Ele fez, tome uma atitude, lute, permaneça, submeta-se, arrependa-se, comece outra vez... Pratique a oração, e o clima vai mudar!

Tenha uma semana de vitórias,


Pr. Saulo Moscoso (Projeto Casa de Oração)

NÃO SE MOVA SEM A NUVEM (Nm 9:15-23)



"Sempre que a nuvem se levantava de cima da Tenda, os israelitas partiam; no lugar em que a nuvem descia, ali acampavam. Conforme a ordem do Senhor os israelitas partiam, e conforme a ordem do Senhor acampavam. Enquanto a nuvem estivesse por cima do tabernáculo eles permaneciam acampados.” v.16-18


A movimentação é fundamental em qualquer processo que envolva conquista. Qualquer que seja a esfera de sua vida onde você esta objetivando gerar uma conquista permanente, é preciso estar atento e adestrado para dar os passos certos, no momento oportuno. É preciso movimentar-se com destreza, obediência e submissão.
Analisando o texto em questão (Nm 9:15-23), vamos aprender fundamentos que nos desafiam a ter uma visão real a respeito do relacionamento original do homem para com o seu criador e Deus.
O povo de Deus havia saído do Egito e ainda no deserto estavam trilhando o caminho que os levaria para a terra prometida. (Lugar de paz e bonança, lugar onde não seriam peregrinos e sim, donos de sua própria terra e herança) Ainda peregrinos e “nômades”, a multidão seguia as direções que Moisés dava fruto do que Deus lhe falava em particular e através de sinais estabelecidos. Deus falava a Moisés onde deveriam parar e armar o tabernáculo (tenda onde estavam os instrumentos de adoração ao Senhor e as tábuas da lei), então a nuvem do Senhor cobria esse tabernáculo durante o dia, mas durante a noite essa nuvem era como uma coluna de fogo que descia do céu diretamente sobre a tenda. O texto nos fala que sempre que a nuvem se levantava de sobre a tenda, os israelitas partiam, arrumavam as suas coisas e saiam imediatamente em marcha seguindo a nuvem. Onde ela descia ali o povo acampava. Algumas vezes a nuvem ficava apenas algumas horas em determinado local, outras vezes ficava dias e até meses, então o povo com os olhos no movimento da nuvem, cumpriam suas tarefas e levavam suas vidas a diante.
Observando a grosso modo esse texto, talvez não percebamos o quanto isso tem haver conosco, e com o contexto de nossas vidas. Mas com uma observação mais cautelosa e objetiva, podemos colher ensinos poderosos. Perceba. Deus nos criou como fruto de seu amor paterno, o desejo original de seu coração é que tenhamos total comunhão com Ele, e isso se dá quando vivemos o nosso cotidiano sem perder a comunhão com ele, ou seja, sem tirar os olhos da nuvem. Muitas vezes queremos estar onde Deus não nos mandou ir, queremos tomar caminhos que nos conduzem á solidão. A nuvem de Deus significa orientação, sustento, proteção, visão e governo. Mas pra seguir a nuvem precisamos ser submissos, obedientes, persistentes, atentos e humildes. Outro fator que nos mantém com os olhos na nuvem, é ter sobre nós um Moisés. Essa figura representa em nossas vidas, um líder, um pastor, uma pessoa de Deus que nos anima, orienta e emite diretivas que nos conduzem para o centro da vontade de Deus. É também a esse Moisés que prestamos contas voluntariamente sobre nossas atitudes e escolhas, pois ele nos ajuda não apenas sobre como seguir á nuvem, mas como estar sensível á voz de Deus. Seguir á nuvem é entregar sua vontade nas mãos de Deus e decidir ser um servo obediente, pois a obediência reorganiza o nosso conceito de entender para obedecer, tornando-nos obedientes para entender. Seguir a nuvem é estar “sob controle de Deus”, é sair do centro de sua própria vida e confiar esse trono ao Senhor, pois Sua nuvem não objetiva punir nem humilhar, mas estabelecer um caminho seguro até a terra prometida. Quando a nuvem se movia o povo se movia, quando a nuvem parava o povo parava, voltava-se para seus objetivos. Isso mostra que Deus não mata sonhos, nem os paralisa, mas mesmo os sonhos precisam estar sob a regência da nuvem. Muitas pessoas perdem a nuvem, e estabelecem seu próprio ritmo. Isoladas são atacadas em tudo que acreditavam ser suas conquistas; enganadas por falsas sensações de segurança e sucesso, descobrem que somente sob a nuvem existe segurança, equipe e sucesso.
Deus falava com Moisés, então a nuvem se movia, logo em seguida o povo entrava em ritmo de marcha. Eles não apenas caminhavam, eles marchavam. Isso quer dizer que o cansaço, o mau humor, a falta de vontade, o volume de cargas, o numero de filhos... Nada se configurava como um motivo (direito) para que cada uma tivesse seu próprio ritmo e direção. Era uma marcha!!!
Pra seguir a nuvem é preciso reconhecer que precisamos de ajuda, precisamos de arrependimento, precisamos de metanóia! (Mudança de Vida!) A nuvem é a vontade do próprio Deus, são os pensamentos originais de Deus para sua vida! Não se mova se a nuvem estiver parada, concentre-se no Senhor e faça as outras coisas que precisam ser feitas...
Mas se a nuvem começar a se mover, arrume suas coisas e entre em marcha, Deus quer ver quão adestrado você está, e isso diz respeito ao quanto você realmente acredita e se envolve com as verdades bíblicas. Não basta saber a bíblia pois a verdadeira sabedoria é extraída das praticas conceituais. Não sei em que ponto sua vida está hoje, mas eu sei que Deus continua controlando a nuvem que está bem dentro do seu coração. Ela está caminhando, ou está parada?
Esse é o tempo exato de parar tudo e definir caminhada. É tempo de perceber a original vontade de Deus pra sua vida. Olhe pra sua tenda (coração), pois a nuvem vem sobre a tenda, é olhando pra lá que podemos perceber o estado da nuvem. Não importa o tamanho desse desafio, lembre-se que a grandeza de Deus nos faz entender que tudo é nada diante da grandeza do Senhor.
Saia do passo desordenado, saia dos socos ao ar, entre na marcha... Olhe pra tenda, se a nuvem estiver em movimento, então se movimente, siga a nuvem. Mas se a nuvem estiver parada e a coluna de fogo estiver lá em meio á noite... Não se mova!
Deus te abençoe! E lembre-se que nesse processo, ter um Moisés sobre a sua vida certamente te trará conforto e identidade no meio da multidão!

Deus te abençoe!


Pr. Saulo Moscoso (Projeto Casa de Oração)

SEM SACRIFÍCIO NÃO HÁ FOGO (Romanos 12:1)


Em um mundo egoísta e cheio de competição, Deus estabelece através de seus princípios de vida, e vida eterna, algo chamado sacrifício. E sacrifício dentro de seus muitos conceitos, significa também abrir mãos de direitos, visando uma multiplicação de bem estar. No antigo testamento os sacrifícios (sacrifícios de animais) eram dirigidos a Deus pelo seu povo com o intuito de buscar expiação por pecados, adoração e consagração. Com a vinda de Jesus tornou-se desnecessário o sacrifício de animais em prol destes objetivos, pois o maior de todos, o sumo sacerdote veio e se ofereceu como sacrifício, morrendo na cruz por todos os pecados da humanidade. Mas a necessidade de sacrifício não acabou nesse ponto, pois Jesus veio justamente nos ensinar o propósito do sacrifício e como seria muito mais desafiador praticá-lo em vida, fazendo morrer em nos as praticas da carne, gerando assim o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, abrir mão de direitos, pensar nos outros antes de si mesmo, negar a natureza carnal recebendo em troca o gozo no espírito. (Fl 2:3-11)
No livro de Romanos, capítulo 12, verso 1, aprendemos que o desejo do Senhor é que conscientemente nos ofereçamos em sacrifício vivo, com atitudes e escolhas que apontem para Jesus, que revelem Jesus em nossas atitudes, gerando um caminho diferente do que seria trilhado por aqueles que vivem somente para si mesmos.
Essa passagem bíblica é muito simples, mas guarda em si um ensino que pode mudar a percepção global a respeito das relações interpessoais. Famílias, empresas, entidades acadêmicas, todos podem mudar completamente suas bases relacionais a partir da compreensão dessa verdade do coração de Deus descrita em sua palavra e executada na pessoa de Jesus Cristo.
O grande sacrifício para a humanidade hoje consiste em obedecer a Deus. No fundo todos sabem o que é certo de ser feito, mas na maioria das vezes o certo não trás retorno, não garante vantagem e essa é a base dos relacionamentos de hoje. Retorno e vantagens. O que Jesus faria em seu lugar? Que decisões ele tomaria em seu lugar? Que passo Jesus teria dado trilhando o caminho por onde você tem andado?
São perguntas que revelam dentro de nós se temos ou não uma vida de sacrifício, pois Deus espera de nós sacrifícios espirituais, escolhas que tenham como foco o relacionamento com o seu criador e não primeiramente com seus sonhos e desejos particulares. Em 1 Pedro, capitulo 2, verso 5 percebemos que a única forma de viver uma vida de sacrifício é através de Jesus, apontando para Ele, imitando seu exemplo e reproduzindo seu caráter.
Temos visto em todas as partes crentes, servos de Deus aplicados na palavra, que quando colocados diante de certas escolhas, optam por seus desejos pessoais, suas garantias terrenas e passageiras, desacreditando do poder de Deus, como se seus desafios fossem atar as mãos daquele que é o todo poderoso.

Trabalhemos com fatos: Sacrifícios para o homem é negar a sua própria vontade e natureza, é calar quando injustiçado, é não revidar o tapa (às vezes palavras são como verdadeiros tapas), é priorizar as coisas de Deus, é ficar no anonimato quando faz algo muito valorizado por si mesmo, é perdoar a ofensa, é dar além do pedido, é honrar aquele que é menor, é amar aquele que o ofendeu, é negar a ótima oportunidade de emprego por saber que ela o afastaria do serviço a Deus, é submeter-se e prestar contas, é reconhecer os efeitos de escolhas egoístas, é olhar para Deus e dizer: “eu errei e não sou nada sem o seu perdão...”

Somente em Jesus vamos encontrar forças e testemunho (Mt 18:11) para negar a natureza cravada em nós, aprendendo a priorizar o sacrifício vivo, que significa inteligentemente decidir colocar as atitudes comuns ao Reino de Deus em prática contradizendo completamente aquilo que é comum a esse mundo. Sem esse tipo de sacrifício o homem vive suas escolhas e morre lutando infeliz disputando tudo com todos sem jamais sentir-se pleno e saciado.
Sem sacrifício tudo parece normal, e regido pelo tempo que mata todas as coisas. A vida segue fria e sem sentido (se não fosse assim porque então pessoas cheias de recursos, inclusive financeiro, cometem delitos, usam drogas e até cometem suicídios?), mas o sacrifício atrai o fogo, e fogo dói, assim como todo processo de purificação e desenvolvimento, mas é o fogo que revela a glória, e isso significa dizer que é o fogo que revela o que há de melhor e mais excelente em você, o fogo revela o seu verdadeiro potencial, e é isso que da gosto á vida. Isso é ser sal! (Mt 5:13)
Imagine comigo agora se todos os seres humanos vivessem hoje nesse padrão. Pense se todos decidissem abrir mão de seus direitos, se resolvessem se sacrificar visando o bem do próximo, o bem comum. Não teríamos guerras, nem fome, nem disputas, nem brigas por reconhecimento, nem atrocidades visando lucros... Seria uma vida em sacrifício, atraindo o fogo que nos refinaria, gerando a gloria que seria a revelação do nosso maximo potencial e essência. Seria visto em nós não mais o nosso querer, nem mesmo nossa necessidade de aparecer e sim seria vista a face de Cristo.
A mudança do que está a nossa volta começa em nós! Deixemos de lado a falsa gloria deste mundo, deixemos de lado o medo de ser verdadeiros crentes no SENHOR JESUS, pois a gloria é vindoura e certa, mas a nossa parte agora é continuar o ministério que Jesus começou. Vamos dar as mãos, unir os nossos corações e em sacrifício gerar o fogo que trará a gloria de Deus! Lembrando que a gloria não é uma fumaça branca, e sim sabedoria e conhecimento a respeito do REINO DE DEUS!
Você acha que tem se sacrificado muito?
Olhe pra Jesus e você vai perceber que o melhor de você ainda não foi gerado... Abra mão! Chame a gloria! Ofereça o seu sacrifício em VIDA! Pois sem fogo não há glória...

Deus te abençoe!

Pr. Saulo Moscoso (Projeto Casa de Oração) www.projetocasadeoracao.com


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