Projeto Casa de Oração - Is 56:7


PROJETO CASA DE ORAÇÃO (Para todos os povos...)

O Projeto Casa de Oração não é apenas um ministério focado em oração e intercessão, mas sim um “lugar” de refúgio, um lugar de crescimento, aprendizado e reflexão.
É aqui o lugar onde Deus tem separado o alimento saudável que fornece energia necessária e específica para gerar forças onde há necessidade de forças, quebrantamento onde há dureza, cura onde há enfermidades, luz que revela o oculto, conhecimento onde há dúvidas e ceticismo, direção para os errantes e alegria no Espírito Santo.
Não somos apenas um ministério de intercessão e ou oração, mas sim um “lugar” para todos aqueles que precisam provar e se manter na e da alegria do Senhor. Alegria essa que é gerada em ações contínuas de intimidade, entrega e unção, resultando em relacionamento de qualidade com a palavra e com o Senhor da palavra.
O Projeto casa de Oração é um veiculo de transformação de padrões de pensamento, quebra de sofismas, altivez e fortalezas da mente. O que quebra o efeito desse conjunto de ações da alma, nominados “prisões, cavernas, masmorras e enfermidades”, é a manifestação da vida de Deus em nós e não apenas á nossa volta. Por isso como ministério somos chamados a gerar mais que oração, mais do que a responsabilidade de apresentar as causas de outros a Deus. Fomos chamados para trazer a alegria do Senhor aos corações gerando um lugar onde mesmo sem inicialmente entende, a criação possa estar diante de Deus provando de Sua manifestação, que nos revela de onde viemos, onde estamos, e o que Deus tem preparado para nós apontando para um futuro executado dentro de um chamado.
Deus tem chamado seu povo e quando as pessoas “escutam” esse chamado então suas vidas entram no eixo de Deus, as promessas começam a se cumprir, então reconhecemos o mais sublime e universal de todos os chamados: JESUS!
Esse é o nosso alvo ministerial, ser um lugar de ir além da oração e das suplicas, um lugar para ouvir o coração de Deus, um lugar onde através do conhecimento da palavra de Deus, reconhecemos o que realmente liberta o homem; o conhecimento e a prática dos princípios do Senhor, do único Deus revelado em três personalidades distintas. (Deus fonte de todas as coisas, Jesus Cristo e o Espírito Santo)
A verdadeira alegria consiste em ter vida, e isso não é de forma alguma possível estando fora de Deus, então o Senhor tem levantado uma geração de servos que tem seguido a Jesus não apenas em unção ou coisas aceitáveis para o homem, mas em obediência e preço para que outros possam sair da solidão espiritual. Existe um lugar, uma Casa de Oração onde o Senhor nos dá alegria como resposta ao que está sendo dirigido ao Pai em nossos corações, lugar onde acontece a genuína súplica, a verdadeira oração.

“Esses eu trarei ao meu santo monte e lhes darei alegria em minha casa de oração; Seus holocaustos e demais sacrifícios serão aceitos em meu altar, pois a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.” Isaías 56:7

Essa é uma palavra do Senhor primeiramente direcionada para os gentios, num tempo de dificuldade, exílio, perseguições e estabelecimento do valor das determinações de Deus para o Seu povo. Pela voz profética plantada no profeta Isaías o Senhor estava trazendo alento aos corações fazendo diversas promessas que Ele posteriormente cumpriria na vida de todos aqueles que primeiramente acreditassem no profeta, e que caminhassem debaixo de Seus princípios. Deus estava deixando claro que nenhum argumento ou mesmo etnia poderia ser motivo para que alguém se mantivesse á margem de Sua salvação e proteção. Mas para isso era preciso aceitar e praticar os princípios, então Ele os traria para perto de Si mesmo onde não há falta de nada, onde tudo é possível, onde recebemos valor. Uma Casa de Oração para os povos, onde a unidade reinaria gerando e honrando o poder do Deus todo Poderoso.
Essa é a chamada de Deus para todo aquele que quer através do conhecimento e da restauração de princípios, viver os efeitos de uma vida de oração e intercessão com resultados de salvação e esperança para todo aquele que crer.


Tenha uma semana de vitórias!

Pr. Saulo Moscoso (Projeto Casa de Oração)

EU SOU O BOM PASTOR...


“Eu sou o bom pastor, e o bom pastor da a sua vida pelas ovelhas...” (João 10:11)


Levantar cedo, acordar pelas madrugadas com telefonemas de morte, criança para nascer, brigas de casais, filhos que fugiram de casa, gente que está desanimada, gente insatisfeita, gente empolgada, gente depressiva..... São inúmeros os motivos que levam alguém a ligar para o pastor.
A família do pastor sente falta, reclama se sente menos assistida do que as famílias da igreja, mas ele com a sabedoria de um pastor fica atento a isso e não permite que esse questionamento seja validado.

Acordo cedo para cobrir em oração cada ovelha, tiro seus carrapichos, faço a verificação das cercas, observo se há brechas por onde animais possam entrar para atacar e roubar as ovelhas. Guardo a vida delas com a minha própria vida e estou sempre de olho para ver onde elas estão caminhando.
Não tenho ora para dormir, apenas para acordar, afinal se eu dormir até as 9h da manhã e alguém me ligar não vai querer saber se na noite anterior eu estava em vigília, ou preparando algum estudo, ou mesmo em intercessão, o que vão pensar é que um pastor não pode dormir até as 9h da manhã. Mas essa é a vida de um pastor, observado por muitos, comentado por outros e compreendido em menor escala. Dei minha vida pelas ovelhas, minha juventude e quando olho para trás... Quantas tiramos do lamaçal, quantos batismos, apresentações de crianças, quantos casamentos, reconciliações. Estou envelhecendo e posso me alegrar com tudo que Deus fez e faz através de mim.

Nos dias de calor trago até elas refrigério, nos dias de frio, sou eu quem as aquece. Sou eu quem as livra dos ataques de lobos, pois pra isso fui chamado. Enquanto muitos vêem num lobo apenas uma ameaça, eu vejo a chance de exercer a minha autoridade repreendendo o lobo, e muitas vezes entro em lutas que duram dias, mas no fim eu sempre venço os lobos em nome de Jesus e por isso ainda estou aqui e ás ovelhas continuam a existir e se multiplicar, pois eu dou a minha vida pelas ovelhas que o Senhor me confiou.
Meu rebanho não é seleto, tenho uma diversidade de ovelhas. Ovelha mansa, que com poucas palavras alcanço seu coração. Ovelha brava, por mais que eu lute não sou bom o bastante para elas. Ovelhas complicadas e rebeldes, que só conseguem ver os meus erros. Mas são todas ovelhas muito amadas e queridas, pois foi o Senhor quem me confiou e a grande alegria de minha vida é cuidar, amar e proteger elas.
Alegro-me em dar a minha vida, os meus melhores dias e a minha juventude em prol de ser um pastor que cuida das ovelhas e as acompanha enquanto crescem e dão novos frutos.
Hoje é dia de louvar a Deus pela vida das ovelhas, pois vocês são a grande alegria de nós pastores do rebanho do Senhor. Já fui moço, hoje sou velho e ainda não descobri nada mais agradável e enriquecedor que tal exercício. Sei que quando no céu chegar darei conta de cada uma das ovelhas e poderei descansar em paz nos braços de Cristo Jesus.

Parabéns pastores! VALE A PENA SER PASTOR!!!

Pr. Saulo Moscoso (Projeto Casa de Oração)

OS MORAVIANOS – Será que eu tenho o direito de...?


“Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus.” Filienses 2:4-5

Nessa semana estaremos estabelecendo aqui um paralelo entre o testemunho deixado pelos “Moravianos”, e a vida que temos levado revelando ou não a essência de Cristo em nós. Temos a chance de refletir a respeito do que realmente é importante para nós, e o que realmente é importante para Deus. Pensando sobre isso certamente chegaremos a conclusões que definem em nós o que fazer com os direitos que Deus nos deu.


Iniciado em Hernhut, Alemanha no século 18, o movimento de oração contínuo (24h) chamado Moravianos durou por quase 100 anos, e eles não oravam por aquilo que não estavam dispostos a ser a resposta. Dois jovens Moravianos de 20 anos ouviram sobre uma ilha no leste da Índia cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo. Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: “Nenhum pregador e nenhum clínico chegaria a essa ilha para falar dessas coisas sem nenhum sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”
O homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua própria venda para custear sua viagem. No dia em que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas famílias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos. Quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas ultimas palavras que foram ouvidas: “ QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO”.

De posse de um testemunho como esse, começo a refletir em primeira pessoa, e de fato é inevitável que eu me sinta ridículo e ignorante em relação ao pouco que tenho feito pela obra de Deus. Se eu quiser continuar a ver Cristo em relação á minha vida posso simplesmente não assumir nada disso e seguir como um crente que vai pro céu. Mas, se eu quiser ver a minha vida em relação a Cristo, será preciso admitir algumas coisas, me envergonhar pelo que não fiz (ao invés de gritar aos quatro ventos o que já fiz em prol do Reino), me arrepender, me humilhar, reconhecer, chorar e ao fim, tomar uma posição diferente, uma posição que demande honra ao Cordeiro que foi imolado.
Vivemos hoje como igreja, dias maravilhosos, maravilhosos no que diz respeito á unção, poder, graça e avivamento. Como igreja não nos falta quase nada para o sucesso do evangelho. Não falta quem pregue, não falta quem cante, não falta quem ore, não falta quem ensine, não falta quem invista financeiramente, não faltam estratégias, não faltam espaços na mídia, não falta quem pense, não falta quem escreva, não faltam evangelistas, não faltam pastores, não faltas levitas, não faltam servos, não faltam Bispos, não faltam Apóstolos e nem mesmo Patriarcas.
Mas falta sim quem misture a própria vida no envolvimento pela propagação do evangelho único. Falta quem misture a própria vida no anúncio da única boa noticia que existe: “Cristo vive e somente através dEle há salvação!”
Quando lemos o texto que cita a vergonha vivida pelos filhos de Ceva (Atos 19:13-16), que foram surrados pelo diabo porque pregavam um evangelho que Paulo cria, mas que eles não assumiam para si mesmos, temos a tendência de sorrir e pensar o quão distante estamos de uma vergonha dessas. Mas a verdade é que muitas vezes pregamos um evangelho que fala apenas do que Jesus foi capaz de fazer, mas não permitimos que isso envolva nossas vidas, nossos filhos, nossa esposa, nossos bens, nosso emprego, nosso tempo, nossa semana...etc
Será que essas atitudes nos tornam mesmo tão distantes dos filhos de ceva? (Como pastor me questiono isso em primeira instância)
Pensando um pouco mais a respeito dos Moravianos e de tantos que tem assim como Jesus, entregue tudo todos os dias em prol do próximo, vejo que existe saída para a igreja sim, afinal Cristo continua ressurreto!
Mas vasculhando os nossos dias vemos pessoas que abandonam suas igrejas, se voltam contra seus lideres, humilham seus pastores, abandonam a cobertura, racham a igreja com fofocas e maledicências e no fim com um sorriso amarelo nos lábios dizem: “Meu coração está em paz”.
Que paz seria essa, que cega, machuca, contraria a palavra e deixa no ar um rastro de contenda, tristeza e ingratidão?
Quanto vale a cobertura de um pastor sobre nós? Quanto vale as horas de suplicas de um intercessor? Quanto vale a sabedoria de um Apóstolo nos orientando e nos suportando em nossos altos e baixos? Quanto vale a dedicação de um levita nos ensinando e conduzindo em santidade ao Senhor?
São perguntas que certamente não se referem a dinheiro, porque o serviço desses não é pago em cifras, mas com honra, respeito e fidelidade. Certamente irmãos essas são questões que envolvem a todos nós, no intuito de que sejamos filhos melhores para o nosso Pai que esta nos céus. Quando olhamos para os Moravianos, somos remetidos para a Índia, Cuba, Vietnã, Paquistão, Coréia do Norte, Sudão e mais outros 44 países onde a perseguição aos Cristãos tem ceifado tantos missionários, tantos pastores, tantos servos e servas de Deus que tem oferecido as suas próprias vidas para que o evangelho de Jesus mude a realidade de miséria, tirania e morte desses lugares.
E é diante dessas realidades tão cruéis que temos que pensar e nos perguntar: Para onde a minha vida tem apontado? Será mesmo que vale a pena brigar com meus irmãos na igreja? Eu tenho realmente o direito de me ofender porque alguém na igreja passou e não me cumprimentou? Eu realmente posso me chatear porque entendo que trabalho muito na igreja e deveria por isso já ter um cargo de honra? Porque eu ainda fico chateado porque o culto não acabou na hora marcada? Porque que eu tenho que ir para a igreja todos os domingos?
É chegada a hora queridos de tirar os olhos de nós mesmo, de entregar os direitos, de buscar cobertura, de orar como nunca oramos, de nos alimentar da palavra como em nenhum outro tempo, de amar e cuidar de nossos pastores e apóstolos com uma fidelidade apontada para Deus. É tempo de sair do trono e deixar Jesus reinar em nós e através de nós, é tempo de interceder nos oferecendo como resposta ao que estamos orando. É hora de nos humilharmos elevando o valor de nossos irmãos, é hora de oferecer a nossa cadeira de honra, é hora de engolir o nosso melhor argumento, é hora de entregar a defesa através de um gesto de amor, é hora de trocar o perecível pelo eterno. É hora de buscar arrependimento, consagração e integridade, é hora de chorar com os que choram e dizer aos de joelhos vacilantes: “Não temais, o seu Deus virá com divina recompensa”. É hora do homem interior morrer para que Cristo em nos seja esperança da glória vindoura!
Num mundo que cobra direitos e que não perde nada para ninguém, temos a chance de reproduzir Jesus Cristo, abrindo mão de nós mesmos para que outros conheçam a salvação, para que outros não apenas saibam, mas vejam em nós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.

Tenha uma semana de vitórias e de muita reflexão a respeito do que é seu direito diante daquele que abriu mão de tudo somente por você!

Pr. Saulo Moscoso (Projeto Casa de Oração)

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