“Bem-aventurados os perseguidos por
causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus.” Mt 5:10
Hoje em meio à minha rotina de
exercícios físicos, conversava com um personal já experimentado na vida; diante de uma adversidade que estava
acontecendo perto de onde estávamos nos exercitando, ele olhou pra mim e fez o
seguinte comentário:
“Ao longo de minha vida aprendi que
algumas pessoas que eu queria bem longe de mim por entender que elas me faziam mal, na
verdade elas estavam me ajudando a descobrir que eu era mais forte do que
imaginava... e que as dores que elas me faziam sentir, certamente me fariam
correr atrás de uma maturidade que me faria tomar posse do que havia de melhor.”
Ouvi essas palavras (Fiz um resumo
das palavras dele acima), e fiz um paralelo com a palavra de Deus e as experiências
dolorosas que vivi apenas nos últimos dois anos. Então Sobre_Osjoelhos,
refleti, mastiguei, revivi algumas coisas e logo um “longa metragem” começou a
rolar na tela do meu coração. E já em lágrimas e completamente arrependido e
cheio de gratidão a Deus, conclui que as pessoas, ou “a pessoa” que mais me
causou dor nas mais diversas ramificações da palavra “dor”, na verdade, consciente
ou não, ela estava apenas sendo um instrumento nas mãos do próprio Deus para
através do caminho da dor, me lapidar tão profundamente que em meio a lágrimas
eu já não consegui discernir, ou ver claramente o porquê de tudo aquilo, mais
agora começo a compreender, começo a amadurecer essa esfera de minha vida e
assim...
Desejo agradecer por ser meu “casulo”,
por fazer de mim algo mais que alguém que rastejava mais alguém que em meio às
dores, recebeu asas e agora tudo faz sentido, pois posso voar... Com o meu
Deus, eu posso voar.
Obrigado a você que me perseguiu;
que fez jogos, que meneou a cabeça, que sussurrou contra mim, que mordeu a
ponta da corda, que colocou o pé na parede, que batalhou com armas de guerra
que me empurrava para longe de meu chamado.
Você que disse: “Ele não serve para
isso...”, você que tentou fazer de minha vida e do meu chamado um fruto de suas
“pseudo conclusões”. Obrigado por me permitir sentir tanta amargura, tantas
dores até em meu corpo físico. Obrigado por quase me fazer para sonhar, e por quase
me fazer assumir muito antes da hora a palavra que diz: “Combati o bom combate,
acabei a carreira e guardei a fé.”
Apesar de tudo isso, eu agradeço,
pois foi através do paradigma da dor e da humilhação que você criou... Eu
consegui ver que o meu amor a Deus e o meu chamado não eram uma conveniência,
não era por vantagens, posições ou imposições. Obrigado, por ser um instrumento
usado por Deus para me provar, me fazendo andar a segunda milha, e aqui, desse
ponto, eu consigo valorizar ainda mais o meu Deus e o chamado que Ele me deu. Agora consigo perceber
que um coração adorador é impenetrável, é um altar sacrificando e provendo de si
um cheiro agradável ao nosso bondoso Deus. Tudo isso é e sempre será uma
escolha, e nesse desafio eu escolhi obedecer a Deus. Continuo na batalha, mais
agora já não vejo mais a cruz, pois ela foi cravada em minha vida, tudo que
vejo é a conquista como resultado do terceiro dia... Tudo que sinto agora são
os efeitos da ressurreição. Agora eu sei o que quer dizer: “Bem-aventurados os perseguidos
por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus.”
Pr. Saulo Moscoso (Min. Sobre_Osjoelhos)
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